
O texto de Sérgio Silveira é uma discussão sobre a Terapia de Reiki, criticando a visão superficial (Reiki é só "Amor", "intenção", etc.) e propondo uma explicação mais objetiva e com base em mecanismos fisiológicos e energéticos para o seu funcionamento. O autor defende que a principal diferença do Reiki é a sua capacidade de facilitar a mudança de comportamento no recetor. Sérgio Silveira reconhece que o Reiki é confundido e simplificado por alguns praticantes, e propõe uma explicação para a sua eficácia que liga o relaxamento, a libertação de hormonas (cortisol) e o equilíbrio energético (hertz) à facilitação da mudança de padrões mentais.
I. A Crítica à Visão Simplista do Reiki
Sérgio Silveira critica a visão de alguns terapeutas holísticos que reduzem o Reiki a conceitos superficiais:
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Opiniões Erradas: "Reiki é Amor", "O Universo sabe o que precisas", "Só basta a intenção".
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Realidade da Cura: A energia só atua na saúde da pessoa quando existe uma libertação e compreensão dos padrões errados de pensamentos e de atitudes.
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Efeito Comum a Outras Terapias: O relaxamento do corpo, o acalmar dos pensamentos e a sensação de "leveza" são comuns à maioria das terapias de toque.
II. O Mecanismo Distintivo do Reiki (A Mudança Comportamental)
O autor propõe que a maior diferença do Reiki resida na sua capacidade de induzir a mudança de comportamento no recetor.
1. O Processo Mente/Corpo Durante a Sessão:
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Libertação de Hormonas: Durante a sessão, o cérebro liberta hormonas como o Cortisol (produzido pelas glândulas suprarrenais).
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Função do Cortisol (no Contexto do Reiki): Ajuda o organismo a controlar o “stress”, reduzir inflamações, apoiar o sistema imunológico, e, crucialmente, relaxar os músculos e diminuir o ritmo do corpo, preparando o cérebro para o descanso.
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A Ligação Inconsciente: Este estado de descanso e relaxamento prepara o cérebro para receber os impulsos da mente inconsciente (como defendido por Freud, que acreditava no equilíbrio entre a mente consciente e inconsciente para a saúde).
2. O Papel da Frequência Energética:
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Vibração Equilibrada: Esta ligação (entre consciente e inconsciente) só é possível quando o terapeuta de Reiki mantém uma vibração energética equilibrada (que o autor sugere variar entre 7,4 e 7,8 hertz, citando a Teoria da Ressonância Schumann).
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Fluxo no Corpo: Essa vibração permite um fluxo regular de energias entre os meridianos e os órgãos, especialmente o cérebro, coração e intestino grosso.
III. O Apelo à Profissionalização e Estudo
Sérgio Silveira conclui que o Reiki é muito mais do que a simples imposição de mãos, exigindo estudo e prática profissional.
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Requisitos para o Terapeuta: Não basta apenas colocar as mãos. É necessário:
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Compreender estes mecanismos de cura.
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Praticar com regularidade.
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Aprofundar os conhecimentos junto de mestres qualificados.
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Objetivo Verdadeiro do Reiki: Repensar o Reiki de forma objetiva e profissional para evitar o aparecimento de doenças e preparar a mente para uma vida saudável.