Hoje decidi escrever sobre este tema, referente as atitudes das pessoas bondosas. Muitos questionam, que ser bondoso, nem sempre é a melhor escolha exigida para ficar bem ao final da sua vida. Sabe-se agora através de alguns estudos, principalmente a Universidade de Columbia (EUA) e o College London (Reino Unido), concluíram que as pessoas mais afáveis, e com personalidades generosas e cordiais, podem ter vidas mais complicadas em determinadas áreas (pessoal, sentimental e financeira). Um dos aspetos investigados, indicam que uma personalidade agradável e bondosa, pode estar relacionado com resultados financeiros negativos e deceções pessoais. Numa das experiências, os investigadores descobriram que as pessoas mais bondosas no início da vida eram mais propensas a ter problemas financeiros mais tarde. Por exemplo, um estudo descobriu que as pessoas particularmente bondosas têm um risco 50% maior de declarar falência.
Acredito que essa relação parece ser impulsionada, pelo facto de as pessoas mais bondosas, simplesmente, se importarem menos com dinheiro e, dessa forma, correrem um maior risco de má administração financeira. Muitas vezes as pessoas afáveis, não sabem lidar muito bem com as suas emoções, em dar e receber, estão descompensadas. Por norma, dão em excesso e arriscam a receberem pouco.
Mas, deve ficar tranquilo se estiver na lista das pessoas bondosas, embora possa dificultar a sua vida numa fase, nem todas as pessoas simpáticas estão em risco igual de sofrer dificuldades financeiras e sentimentais. A bondade advém da capacidade do indivíduo, fazer o bem sem olhar a quem. Muitas vezes é visto como uma “cegueira”, na qual existe a dificuldade de perceber, o que faz não irá trazer nenhum benefício. E também, já sabemos, que as dificuldades financeiras acarretam, problemas sentimentais e de saúde a longo prazo. Por isso, a meu ver, aconselho as pessoas mais bondosas a estarem alertas as essas probabilidades. Devem estar conscientes das suas consequências futuras, relacionadas com as suas ações emocionais do presente. Não deixe de ser bondoso, mas veja a quem, lá diz o ditado.