O texto é o resumo de uma revisão de estudos realizada por Silvia Gonella, Lorenza Garrino e Valerio Dimonte em 2014, focada nas "Terapias de Biocombustão" (incluindo Reiki, Toque de Cura e Toque Terapêutico) e a sua eficácia no tratamento de sintomas relacionados com o cancro. Esta revisão examinou a evidência existente sobre a utilização de terapias energéticas, ou de "toque" (biocombustão), como tratamentos complementares para melhorar a qualidade de vida de pacientes oncológicos.
I. Conceito e Contexto da Doença
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Sintomas do Cancro: Pacientes com cancro experimentam múltiplos sintomas (fadiga, náusea, vómitos, insónias, ansiedade e depressão) que influenciam negativamente a sua qualidade de vida.
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Procura por MAC: Um grande número de pacientes recorre a terapias alternativas e complementares (MAC) para melhorar o seu bem-estar.
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Terapias de Biocombustão (TdB): São terapias complementares baseadas na filosofia de que os humanos têm uma dimensão energética.
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Exemplos de TdB: Reiki, Toque de Cura e Toque Terapêutico.
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Mecanismo: Ajudam a reequilibrar o campo de energia, que pode ser afetado por sintomas físicos e psicológicos.
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II. Resultados da Revisão
O artigo forneceu uma revisão de estudos que avaliaram o uso de TdB para sintomas relacionados com o cancro.
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Foco da Revisão: Seis estudos avaliaram o Toque de Cura e o Reiki, enquanto apenas um avaliou o Toque Terapêutico.
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Conclusão sobre a Eficácia: Embora as TdB sejam métodos de cura antigos, a revisão constatou que "poucas são as que demonstram ser eficazes para os sintomas relacionados com o tratamento do cancro" (sugerindo que a evidência é limitada ou inconclusiva).
III. Necessidade de um Modelo Integrativo
Apesar da evidência limitada, o artigo defende a necessidade de integração destas terapias no ambiente hospitalar, devido à procura crescente dos pacientes.
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Avanço Lento: A implementação das TdB em hospitais avança lentamente.
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Necessidade: É necessário um modelo integrativo porque os pacientes procuram cada vez mais novos recursos de cura.
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Proposta para a Enfermagem: A inclusão destas terapias nos hospitais pode tornar-se um campo autónomo na enfermagem, pois os enfermeiros, estando mais próximos dos pacientes, podem:
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Detetar alterações na ansiedade, depressão e “stress”.
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Oferecer autoajuda aos pacientes.
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Diminuir os custos dos fármacos.
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